Às vezes sinto-me
presa
Dentro do convento
Que é o meu corpo
Os tampões que são os
meus olhos
Não me deixam
enxergar o espelho
A minha boca um
buraco negro
Cheia de morcegos
Morcegos falantes
Morcegos que dão medo
E a única saída real
É viver mergulhada
Nadando nos meus
pensamentos.